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01 junho 2009

Nouvelle Vague


Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o cinema francês manteve-se com alguma força comercial, mas foi, naturalmente, um período pouco criativo. Por causa da guerra e da ocupação nazista, uma boa parte dos grandes realizadores saíram da França, como foi o caso de Jean Renoir e René Clair.

A tendência realista, até ali dominante, foi enfraquecida. O protesto e a revolta contra invasão alemã eram sufocados pelos invasores. Até o final da década de 50, persiste o cinema tradicional e acadêmico. Em 1957, um grupo de jovens provenientes da crítica (alguns desses novos diretores pertenciam ou estavam ligados ao círculo de críticos da revista Cahiers de Cinéma) reage contra o academicismo do cinema francês e inicia o movimento da Nouvelle Vague, renovando a linguagem cinematográfica.

Era um cinema de autor, de produção livre, criticavam as produções comerciais francesas e realizam obras de baixo custo, rejeitavam o cinema de estúdio e regras narrativas.

Diferentemente do neo-realismo italiano, a nouvelle vague voltou-se menos para a situação social e política do país e se interessou mais pelas questões existenciais de seus personagens, como por exemplo Acossado (À bout de souffle), de 1969, de Jean-Luc Godard. A nouvelle vague descobriu novos temas, novas técnicas e novas estrelas, como Brigitte Bardot.