Espaço fora da tela é o espaço que não se vê, mas que fica subentendido que exista através do enquadramento, da interpretação ou dos diálogos. Divide-se em 6 segmentos: os 4 cantos da tela, o que fica atrás da câmera e o que se encontra atrás do cenário.
É importante na história da linguagem cinematográfica, pois deu início a utilização sistemática e estrutural do espaço em off, colocando-o em igual importância em relação ao espaço-da-tela.
Um simples quadro vazio causa tensão, suspense, além de despertar a curiosidade de quem está assistindo. O espaço em off é usado em vários gêneros, como mistério e terror, por exemplo: quando a mocinha está fugindo do monstro e a câmera só mostra o rosto aterrorizado da perseguida (às vezes, por questões de economia na produção), parecendo que o monstro está atrás da câmera.
Em “Encurralado” (Duel), de Steven Spielberg, de 1971, o espaço em off é constantemente usado, porque o caminhoneiro que persegue o outro não aparece durante o filme, somente sua mão, seu caminhão. E a isso se deve o sucesso do filme, pois se não fosse gerado um suspense ao redor da figura do caminhoneiro, o filme perderia o suspense e não conseguiria prender a atenção do espectador até o final.
Em “Sangue Mineiro”, de Humberto Mauro - é importante levar em consideração o ano do filme: 1927 - o beijo de um casal é filmado com a maior parte do corpo de ambos fora do quadro, câmera focaliza dos pés até o joelho dos personagens. Os dois pares de pés ficam um de frente para o outro, passados alguns segundos a mulher flexiona o joelho levemente, dando a entender a ocorrência de um beijo.
Na comédia “Corra que a Polícia vem Aí” (parte I ou II), o espaço em off é usado como uma espécie de piada, definido pelo “olhar”, além dos tiros, em off. O policial, vivido por Leslie Nielsien, durante um tiroteio, é focalizado de perfil, atirando e se protegendo de tiros, atrás de um latão de lixo, parecendo estar atirando em um alvo distante. Porém quando a câmera abre a imagem e dá uma panorâmica, vemos que o outro atirador está apenas a alguns passos de distância dele.
É importante na história da linguagem cinematográfica, pois deu início a utilização sistemática e estrutural do espaço em off, colocando-o em igual importância em relação ao espaço-da-tela.
Um simples quadro vazio causa tensão, suspense, além de despertar a curiosidade de quem está assistindo. O espaço em off é usado em vários gêneros, como mistério e terror, por exemplo: quando a mocinha está fugindo do monstro e a câmera só mostra o rosto aterrorizado da perseguida (às vezes, por questões de economia na produção), parecendo que o monstro está atrás da câmera.
Em “Encurralado” (Duel), de Steven Spielberg, de 1971, o espaço em off é constantemente usado, porque o caminhoneiro que persegue o outro não aparece durante o filme, somente sua mão, seu caminhão. E a isso se deve o sucesso do filme, pois se não fosse gerado um suspense ao redor da figura do caminhoneiro, o filme perderia o suspense e não conseguiria prender a atenção do espectador até o final.
Em “Sangue Mineiro”, de Humberto Mauro - é importante levar em consideração o ano do filme: 1927 - o beijo de um casal é filmado com a maior parte do corpo de ambos fora do quadro, câmera focaliza dos pés até o joelho dos personagens. Os dois pares de pés ficam um de frente para o outro, passados alguns segundos a mulher flexiona o joelho levemente, dando a entender a ocorrência de um beijo.
Na comédia “Corra que a Polícia vem Aí” (parte I ou II), o espaço em off é usado como uma espécie de piada, definido pelo “olhar”, além dos tiros, em off. O policial, vivido por Leslie Nielsien, durante um tiroteio, é focalizado de perfil, atirando e se protegendo de tiros, atrás de um latão de lixo, parecendo estar atirando em um alvo distante. Porém quando a câmera abre a imagem e dá uma panorâmica, vemos que o outro atirador está apenas a alguns passos de distância dele.
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Muito interessante isso!
ResponderExcluirVou passar a reparar a partir de hoje!!