Pesquisar por palavra

02 novembro 2009

Programa AÇÃO e REAÇÃO (anúncio de busca)

anúncio de busca:

programa:
"AÇÃO & REAÇÃO"
(programa veiculado na uniteve,
canal 17- NET Niterói/São Gonçalo - RJ)

- Tem como foco: cinema, quadrinhos, esporte e a cultura pop em geral.

- Comemora 7 anos de muitas histórias e aventuras, criado pelo artísta plástico CELSO NASCIMENTO que produz, dirige e apresenta o programa.

Estamos procurando parceiros para anunciar no novo programa que será transmitido pela rede NGT canal 26 TV aberta / canal 17 NET RIO /canal 45 SKY. A programação será transmitida para todo o BRASIL.

Procuramos pessoas que queiram trabalhar para criar e fazer com que mais e mais pessoas profissionais ou anônimos possam trocar experiências utilizando o espaço do programa para divulgar o seus trabalhos.

O programa tem uma hora de duração, com blocos de 15 minutos onde temos entrevistas, quadros de cinema com lançamentos, making of e sorteios de convites e brindes.

- Esclarecemos a galera, sobre FILMES, GAMES, ANIMES, RPG, DESENHOS DA MARVEL e DC COMICS. Também há quadros sobre danças, onde valorizamos não só a beleza ou a sensualidade, mais à procura das origens e influências das diferenças culturais.

O programa busca inovar utilizando a arte, produzindo seriados estilo quadrinhos que contam diversas histórias com duração de 3 minutos.


contato:

Celso Nascimento
Cel: (21) 8148-3057  > (21) 7200-0889 (atualizado em Jul/12)
__________________________________
ATENÇÃO: Divulgamos gratuitamente anúncios de troca-compra-venda de filmes antigos. Não cobramos comissões, nem fazemos mediações entre as trocas-compras-vendas que possam surgir dos anúncios divulgados. As trocas-compras-vendas são realizadas entre as partes interessadas. O site e o blog não são responsáveis pela realização da troca-compra-venda, nem pela qualidade do objeto a ser trocado-compra-vendido.

27 outubro 2009

O Cinema Americano dos Anos Trinta (livro)

sugestão de leitura:

"O CINEMA AMERICANO DOS ANOS TRINTA"
Olivier-René Veillon

(Martins Fontes 1992)

“O surgimento do cinema falado em 1929 é uma transformação importante da qual o cinema americano sai triunfante no momento em que o país submerge numa brutal crise econômica. Os grandes estúdios estendem seu império a toda a atividade cinematográfica, prosseguindo sua integração vertical e horizontal e afirmando seu estilo próprio através de seus atores, diretores, cenógrafos e músicos. A grande depressão é contemporânea de uma verdadeira idade de ouro: mais de quinhentos filmes são produzidos em 1930, apesar do aumento dos orçamentos imposto pela nova técnica. A sociedade americana questiona seus valores e encontra nas salas de cinema um refúgio à altura de sua confusão. O cinema é mais do que nunca o meio de esquecer e de compreender, pois os grandes gêneros não eludem nenhuma das questões que obcecam a todos os que procuram seu lugar num mundo conturbado.” (trecho do prefácio)

Suas 247 páginas são distribuídas em 18 capítulos dedicados a: Frank Borzage, Clarence Brown, Frank Capra, Charles Chaplin, Michael Curtiz, Cecil B. DeMille, William Dieterle, Allan Dwan, Robert Flaherty, Tay Garnett, Edmund Goulding, Ernst Lubitsch, Leo McCarey, Rouben Mamoulian, Josef von Sternberg, W.S.Van Dyke

14 setembro 2009

Produção Cinematográfica (livro)

lançamento do livro:

A PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA
Seu Processo de Execução
(Renata Palheiros)


Uma sugestão de leitura pra quem quer começar a produzir filmes ou meramente compreender o trabalhoso processo de produção cinematográfica.
link:

01 junho 2009

Nouvelle Vague


Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o cinema francês manteve-se com alguma força comercial, mas foi, naturalmente, um período pouco criativo. Por causa da guerra e da ocupação nazista, uma boa parte dos grandes realizadores saíram da França, como foi o caso de Jean Renoir e René Clair.

A tendência realista, até ali dominante, foi enfraquecida. O protesto e a revolta contra invasão alemã eram sufocados pelos invasores. Até o final da década de 50, persiste o cinema tradicional e acadêmico. Em 1957, um grupo de jovens provenientes da crítica (alguns desses novos diretores pertenciam ou estavam ligados ao círculo de críticos da revista Cahiers de Cinéma) reage contra o academicismo do cinema francês e inicia o movimento da Nouvelle Vague, renovando a linguagem cinematográfica.

Era um cinema de autor, de produção livre, criticavam as produções comerciais francesas e realizam obras de baixo custo, rejeitavam o cinema de estúdio e regras narrativas.

Diferentemente do neo-realismo italiano, a nouvelle vague voltou-se menos para a situação social e política do país e se interessou mais pelas questões existenciais de seus personagens, como por exemplo Acossado (À bout de souffle), de 1969, de Jean-Luc Godard. A nouvelle vague descobriu novos temas, novas técnicas e novas estrelas, como Brigitte Bardot.

22 maio 2009

Sempre no Meu Coração (filme)


SEMPRE NO MEU CORAÇÃO



Ano: 1942
Título original: Always in My Heart

Duração: 91min
Gênero: Musical
Cor: P&B

Diretor: Jo Graham
Elenco: Walter Huston, Gloria Warren, Kay Francis, 

Anthony Caruso, Sidney Blackmer, Una Oconnor



"Sempre no Meu Coração" é um filme de produção barata, foi quase integralmente filmado em estúdio, mas recodista de público, ficou em cartaz cerca de dois anos consecutivos no Cinema Captólio, da Cinelândia (RJ) e por isso na época ganhou o apelido  de "Sempre no Captólio".

Seu roteiro, que foi baseado na peça “Fly Away Home” de Dorothy Bennett e Irving White, é sobre um homem que foi preso injustamente e, que após cumprir pena, tenta se reconciliar com a família.

A música "Always in My Heart” (Siempre En Mi Corazon) - composta pelo cubano Ernesto Lecuona e letrada pelo americano Kim Gannon – deu ao filme a indicação ao Oscar de melhor Canção de 1943, perdendo para a música "White Christmas" de Irving Berlin, que concorria pelo filme “Duas Semanas de Prazer”.

No Brasil a versão da música, feita por Mário Mendes, também fez muito sucesso, sendo gravada por diversos cantores, como Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Carlos José, Antônio Marcos e Joana.
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19 maio 2009

Filmes de Faroeste (anúncio de troca)

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anúncio de troca:

FILMES DE FAROESTE

Hélio Cruz

Mensagem:
"Sou colecionador de filmes de faroeste,
com quase 2.500 títulos para troca.
Caso tenha interesse,
meu
e-mail é: cruzhr@terra.com.br"
(Hélio)


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17 maio 2009

Rolos de Filmes etc (anúncio de busca)

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anúncio de busca:
Luciano José Rigonato

Tel: (14) 3762-1336
Cel: (14) 9698-3309

Busca: doação de rolos de filmes e materiais

Mensagem:
"Estou montando um cinema comunitário para as crianças carentes de minha cidade (Taquarituba - SP), ainda estou sozinho na minha idéia, mas já consegui um projetor de filmes 16mm, só que me faltam os filmes. Peço que vocês me ajudem em alguma coisa, o meu cinema não tem fins lucrativos, e sim levar o conhecimento para as crianças.

Eu preciso de rolos de filmes super8, 8mm,16mm, 35mm, e também doação de materiais como cartazes; equipamentos como projetores, câmeras, moviolas, carretéis, etc. Qualquer ajuda será muito bem vinda.


Essa é a foto do meu projetor de filmes 16mm, que estou restaurando com muito carinho.
Grande abraço a todos que puderem me ajudar."
(Luciano J. Rigonato)

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08 maio 2009

O Espaço fora da Tela

Espaço fora da tela é o espaço que não se vê, mas que fica subentendido que exista através do enquadramento, da interpretação ou dos diálogos. Divide-se em 6 segmentos: os 4 cantos da tela, o que fica atrás da câmera e o que se encontra atrás do cenário.

É importante na história da linguagem cinematográfica, pois deu início a utilização sistemática e estrutural do espaço em off, colocando-o em igual importância em relação ao espaço-da-tela.

Um simples quadro vazio causa tensão, suspense, além de despertar a curiosidade de quem está assistindo. O espaço em off é usado em vários gêneros, como mistério e terror, por exemplo: quando a mocinha está fugindo do monstro e a câmera só mostra o rosto aterrorizado da perseguida (às vezes, por questões de economia na produção), parecendo que o monstro está atrás da câmera.

Em “Encurralado” (Duel), de Steven Spielberg, de 1971, o espaço em off é constantemente usado, porque o caminhoneiro que persegue o outro não aparece durante o filme, somente sua mão, seu caminhão. E a isso se deve o sucesso do filme, pois se não fosse gerado um suspense ao redor da figura do caminhoneiro, o filme perderia o suspense e não conseguiria prender a atenção do espectador até o final.

Em “Sangue Mineiro”, de Humberto Mauro - é importante levar em consideração o ano do filme: 1927 - o beijo de um casal é filmado com a maior parte do corpo de ambos fora do quadro, câmera focaliza dos pés até o joelho dos personagens. Os dois pares de pés ficam um de frente para o outro, passados alguns segundos a mulher flexiona o joelho levemente, dando a entender a ocorrência de um beijo.

Na comédia “Corra que a Polícia vem Aí” (parte I ou II), o espaço em off é usado como uma espécie de piada, definido pelo “olhar”, além dos tiros, em off. O policial, vivido por Leslie Nielsien, durante um tiroteio, é focalizado de perfil, atirando e se protegendo de tiros, atrás de um latão de lixo, parecendo estar atirando em um alvo distante. Porém quando a câmera abre a imagem e dá uma panorâmica, vemos que o outro atirador está apenas a alguns passos de distância dele.
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04 maio 2009

Posters de Filmes e Seriados (lista)

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lista de sites de:
POSTERS DE FILMES E SERIADOS

Atendendo a pedidos, listo aqui alguns sites de posters de filmes, seriados e atores. A maioria dos sites está em inglês e, por conseguinte a busca deve ser feita em inglês ou pelo título original do filme.
Inglês:

Movie Goods
http://www.moviegoods.com/

Brian’s drive in Theater
www.briansdriveintheater.com/index.html

Movie Posters
http://www.movie-poster-posters.com/

Memorabilia Mine
http://www.memomine.com/

Classic Movie Kids (atores mirins)
http://www.classicmoviekids.com/

Tarzan
http://members.shaw.ca/tarz01/momtarz.html

Filmes de Tyrone Power
http://tyforum.bravepages.com/adv-2.html

Kino Art
http://www.kinoart.net/

Monstros
http://gammillustrations.bizland.com/

Filmes
http://www.dominiquebesson.com/

Faroestes B e Seriados
http://www.b-westerns.com/

Movie Poster
http://www.movieposter.com/

Film Posters
http://www.filmposters.com/

Oldies
http://www.oldies.com/

E Movie Poster
http://www.emovieposter.com/

All Posters (link posters de filmes)
www.allposters.com/-st/Movie-Posters_c101_.htm


Suiço:

Movie Art
http://movieart.jetshop.se/

Italiano:

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01 maio 2009

GARRINCHA, Alegria do Povo (filme)

Ano: 1963
Direção: Joaquim Pedro de Andrade
Produção: Luiz Carlos Barreto e Armando Nogueira
Roteiro: L.C. Barreto, Armando Nogueira e Joaquim Pedro
Fotografia: Mário Carneiro
Narração: Heron Domingues

As filmagens e um processo trabalhoso de montagem foram feitos em 1962. O Brasil era perfeito: em 1962 o Brasil foi bicampeão mundial de futebol; O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte foi palma de ouro em Cannes; Tom Jobim gravara com Frank Sinatra em Nova Iorque, a Bossa Nova era um sucesso mundial; cultural e economicamente eufórico, o Brasil era o país do futuro. Ninguém poderia prever um golpe em 1964.

Logo nos primeiros minutos do filme já é possível perceber que este, provavelmente não poderia ter sido feito por um jornalista, pois a preocupação com a imagem, a maneira falar/contar com imagens era clássica de um cineasta.

O documentário é iniciado com uma montagem rápida de fotos, música e som de máquina de escrever. Depois a música pára, os jogadores aparecem se preparando no vestiário, intercalados com imagens da torcida na arquibancada do Maracanã. Não há narração, que seria uma opção fácil, óbvia. Nesse caso a ausência de som, também é importante, pois te faz pensar no que vai acontecer adiante e se perguntar por que aquelas pessoas estão ali.

A cena continua sem narração e é mostrada uma panorâmica, em leve plongeé, de pessoas na geral, todas com guarda-chuvas, sob chuva. Ouve-se o som ambiente de vozes no estádio, os jogadores começam a entrar em campo. Do jeito que as imagens foram montadas, tornou a narração dispensável, pois nos fez ver claramente que, se aquelas pessoas estão ali, mesmo debaixo de chuva, para ver um jogo de futebol, é porque são apaixonadas pelo esporte e que aquele é um grande jogo pra elas.

Durante treino de Garrincha e dos outros jogadores do Botafogo, no Estádio Caio Martins, a narração diz que o treino é cansativo, que os jogadores só têm folga uma vez por semana, no domingo. E em seguida é mostrado um clipe de cenas curtas dos jogadores se exercitando, ao som de música clássica, que me lembrou o filme “Metrópolis”(1927), de Fritz Lang, pois dava a sensação dos jogadores estavam sendo, metaforicamente, comparados à máquinas, como se eles estivessem sendo mecanizados, entrando num esquema industrial.

O som é mesmo um ponto alto de “Garrincha”. As músicas escolhidas, na sua maioria sambas e marchas sobre futebol casam muito bem com as imagens. O cuidado de Joaquim Pedro pelo som é notório. Em determinado momento vê-se a imagem da torcida nervosa, olhos arregalados, rostos ansiosos, nesse exato momento escuta-se o som de um coração batendo/pulsando. Em suma, o som teve função dramática.

O roteiro é parecido com um roteiro de ficção, na medida que não obedecia uma narração cronologicamente rigorosa de documentário, evoluía para um clímax. É dividido em blocos narrativos, separados mas bem costurados/montados: o vestiário > os jogadores > a torcida ansiosa > o jogo > a tensão da torcida > o(s) gol(s) > a comemoração.

O humor de Joaquim também se fez presente em vários momentos, aliado mais uma vez à preocupação com a imagem. Por exemplo, quando são mostrados alguns trechos de jogos da seleção jogando no exterior - cenas únicas de arquivo da televisão, que, portanto, não poderiam ser refilmadas por serem cenas, fatos reais – a narração diz coisas do tipo: “como você pode ver nessa péssima imagem” e “o cinegrafista ficou tão aborrecido com o juiz que até perdeu o foco”.

Se, hoje, a corrupção no futebol estampa as manchetes de jornal, ao assistir “Garrincha” percebemos que o esquema de enriquecimento ilícito e interesses políticos que existem atrás do futebol, definitivamente não são fatos recentes.

É importante ressaltar que Joaquim Pedro participou de praticamente todas etapas e equipes do filme: dirigiu, fez câmera, ajudou a escrever o roteiro, e participou da montagem de imagem e de som, além da escolha das músicas.

Garrincha” recebeu o Prêmio Carlos Alberto Chieza, de melhor filme sobre esporte, no Festival de Cortina d’Ampezzo, na Itália, em 1964.
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27 abril 2009

O Exterminador do Futuro (filme)

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O Exterminador do Futuro” possui uma iluminação escura e contrastante, como por exemplo, a cena em que o robô se desloca no tempo, feita com recursos de luz, acrescentando uns raios, que funcionavam como descargas elétricas.

“O Exterminador do Futuro” foi feito em 1983, quando James Cameron não dispunha de um grande orçamento para rodar o filme. Já nessa época, Cameron pesava em usar os efeitos que usou em “O Exterminador do Futuro 2”, inclusive o robô de metal líquido, no entanto, esses efeitos eram impossíveis de serem feitos com pouco orçamento.

“Não havia jeito de conseguir fazer uma coisa dessas. Em toda a minha experiência com efeitos especiais, ninguém apresentava um meio de fazer isso. Talvez num contexto futuro do cinema, a tecnologia poderia avançar e fazê-la parecer mais real,...” (James Cameron em: Quatro Roteiros”, Syd Field, capítulo 8, página 120).

Apesar de ter aberto mão do robô de metal líquido, Cameron queria fazer um robô que se parecesse realmente com um homem e não com uma armadura de lata. Ele então, escalou um homem de verdade - Arnold Schwarzenegger - para fazer o robô, uma solução simples e barata.

Cameron tinha tendência para a ficção científica e queria falar do futuro baseado no contexto da atualidade, mas não podia fazer um filme inteiro sobre o futuro. Ele, então, optou a limitar o futuro a cenas de flashback e seqüências de sonho, o que tornou o filme muito mais barato.

Essas cenas foram feitas em estúdio, o personagem ficava deitado, rastejando no chão, em plano fechado, enquanto feixes de luzes de várias cores passavam por ele e ao seu redor, simulando luzes produzidas por naves, robôs e disparos de raios laser. Não foram construídos naves, robôs ou armas, tanto não foram que não aparecem no filme, mas o uso da iluminação deu a entender que estava acontecendo uma guerra.

O uso da iluminação foi fundamental nas cenas de futuro criadas para o filme, pois tornou o futuro verossímil e baixou consideravelmente o custo final do filme.

23 abril 2009

Alfred Hitchcock (diretor)


Alfred Joseph Hitchcock nasceu em uma pequena cidade inglesa, Leytonstone, em 13 de agosto de 1899. De família conservadora, educado sob rígida formação católica, estudou em colégio de jesuítas, onde, segundo ele, aprendeu tudo sobre o medo. Seguiu os estudos para ser engenheiro, mas a paixão pela arte o aproximou do cinema.

Em 1922, dirigiu o final de um filme de estúdio, depois que o diretor oficial tinha adoecido (Always Tell Your Wife). Os executivos do estúdio ficaram surpresos com a criatividade e a dedicação daquele jovem de aparência fanfarrona. Ainda na Inglaterra construiu a fama de mestre do suspense.

Em 1939 vai para Hollywood. Obtêm grande sucesso de público com seu filme de estréia: “Rebbeca, a mulher inesquecível”, que ganha o Oscar de melhor filme, mas a estatueta não vai para suas mãos, pois naquela época o Oscar de melhor filme era entregue ao produtor, no caso David O. Selznick ( o mesmo de “... E o Vento Levou”).

Hitchcock não fazia muito sucesso com a crítica, mas o público não dava importância a isso. Foi nessa época que começou a fazer pequenas pontas em seus filmes, divertia ao público e a si mesmo como figurante de luxo. Ao longo de sua carreira, o diretor aprimorou e imprimiu definitivamente sua marca no cinema, com seu estilo inconfundível, encantou gerações.

Em 1968, a Academia decidiu lhe dar o troféu Irving Thalberg. Após ganhar o prêmio sob a maior salva de palmas da história do evento da entrega do Oscar, o diretor apenas respondeu "obrigado" e rapidamente se retirou. Um final irônico e emblemático.

Algum tempo antes de sua morte, Hitchcock propôs o epitáfio que gostaria de ver inscrito em seu túmulo: "Veja o que pode acontecer, se você não for um bom menino". Morreu de causa natural em 29 de abril de 1980.

Filmografia (em ordem alfabética):

39 Degraus, Os”(1935),
Agente Secreto” (1936),
“Agonia de Amor” (1947),
Assassinato” (1930),
“Aventure Malgache” (1944),
“Bom Voyage” (1944),
Um Casal do Barulho” (1941),
“Champagne” (1928),
Corpo que Cai, Um” (1958),
Cortina Rasgada” 1966),
Dama Oculta, A” (1938),
Disque M para Matar” (1954),
Estalagem Maldita, A” (1939),
Festim Diabólico” (1948),
Frenesi” (1972),
Homem Errado, O” (1956),
Interlúdio” (1946),
Intriga Internacional” (1959),
Janela Indiscreta”(1954),
Ladrão de Casaca” (1955),
Marnie” (1964),
“Marido era o culpado, O” (1936),
"Mistério do Número 17" (1932),
Pacto Sinistro” (1951),
Pássaros, Os” (1963),
"Pavor nos Bastidores" (1950),
Psicose” (1960),
"Quando Fala o Coração"(1945),
Rebecca” (1940),
"Ricos e Estranhos" (1932),
Sabotador” (1942)
"Sabotagem" (1936),
"Serena" (1927)
"Sombra de uma dúvida" (1943),
"Suspeita" (1941),
"Terceiro Tiro, O" (1955),
"The Skin Game" (1931)
“Topazio” (1969),
"Tortura do Silêncio" (1953),
Trama Macabra” (1976),

19 abril 2009

"Quem está guardando esta erva?" e "O Homem do Diners Club" (anúncio de busca)

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anúncio de busca:
Cláudio Saraiva
Busca os filmes:
"Quem está guardando esta Erva?"
(comédia da década de 60)
"O Homem do Diners Club"

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Adeus às Ilusões etc (anúncio de busca)

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anúncio de busca:
filmes:
"Adeus às Ilusões", "Minha Nova Vida" e "O Rei Leão"

Celina Franco

Mensagem:
"O Rei Leão" , "Adeus as Ilusões" legendado e com boa imagem e também "Minha Nova Vida" título original (Funny Valentines), direção de Julie Dash, atores:Loretta Devine, Alfre Woodard,Tom Whrigts entre outros é um filme de 1998 eu vi esse filme em um dos telecines...
Vou te agradecer se voce postar no blog, principalmente pelos filmes Adeus as Ilusões e Funny Valentine, mas que sejam legendados." (Celina)

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18 abril 2009

Nome de Filme (anúncio de busca)

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anúncio de busca de filme:

Carla Leal
E-mail: carla.leal@click21.com.br

Busca: nome de um filme

Mensagem:

"Estou há muito tempo tentando descobrir o nome desse filme, eu o assistia com meu avô quando era criança, mas infelizmente nem ele se lembra do nome do filme.

Bom a história do filme é a seguite: Um menino tem um bonequinho que vira homem na imaginação dele em momentos dificeis, e me lembro que no final tem uma cena em que um avião pega fogo e ele pensa que o amiguinho imaginário dele morreu, porem ele sai do fogo e vai ao encontro dele, não me lembro bem, mas acho que o bonequinho era um tipo de militar ou piloto de avião e se parecia muito como pai dele."
(Carla)
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08 abril 2009

Neo Realismo Italiano

“Nunca nesses filmes um indivíduo inicia uma trama, pois a
trama deve vir da própria realidade. O indivíduo existe nesses
filmes para revelar as dimensões humanas de uma situação
ampla e objetiva, para fazer com que nós, como espectadores, a
vejamos profunda e apaixonadamente, e não por seu conteúdo
de informação, como poderíamos ver em um documentário
sobre o mesmo problema. Ladri di bicicletta (Ladrões de
Bicicleta) de Vittorio de Sica torna-nos conscientes de um
enorme e disseminado problema social na Itália depois da
guerra, mas ao mesmo tempo nos revela o problema em todo
o seu pathos a o focalizar um homem e sua desgraça.”

(J. Dudley Andrew, em “As Principais Teorias do Cinema”)


A experiência neo-realista teve duração relativamente curta (se calcularmos proporcionalmente à sua importância), mas causou enorme impacto sobre as demais cinematografias. E se expressou de diferentes formas em outros países.

A partir do neo-realismo, o cinema se renovou em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, influenciando o cinema novo. A renovação ocorreu na temática, na linguagem mais simples, nas temáticas contestadoras, nos atores não profissionais e nas tomadas ao ar livre.

Com o fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945) e a desmantelamento do fascismo, depois de sofrer duas invasões simultâneas (alemã e aliada), a situação na Itália era desoladora. Foi nesse contexto que surgiu o neo-realismo.


Apesar de ser um cinema simples, direto e comprometido com a realidade, o neo-realismo apresentava temáticas bastante abrangentes e ao mesmo tempo distintas: a preocupação com o desemprego nas grandes cidades, como em Ladrões de Bicicleta (de Vittorio de Sica); a questão agrária, como em “Arroz Amargo” (de Giuseppe de Santis); o subdesenvolvimento, como em “La Terra Trema” (de Luchino Visconti). As temáticas surgiam do local e da cultura de onde eram filmados.

06 abril 2009

Cinema de Animação

Cinema de animação pode ser definido como o cinema que é realizado pela filmagem pelo método quadro-a-quadro. É uma realidade virtual, que só vai existir na imaginação. Pois o movimento é aparente, somente vai existir durante a projeção, já que os objetos/desenhos/pessoas estão inertes.

Muitas pessoas confundem o cinema de animação com desenho animado. Desenho animado é apenas uma das modalidades do cinema de animação, mas sem dúvida é a mais popular.


Modalidades:

- Animação em 3D (que é realizado em computador);
- Animação de bonecos ou marionetes (tem Jiri Irnka e Georg Pal como principais representantes);
- Animação de pessoas (um exemplo famoso e premiado: “Os Vizinhos” de Norman McLaren);
- Animação de objetos (muito usado em anúncios publicitários, por exemplo no comercial da Geléia de Mocotó Imbasa, onde colheres são animadas);
- Animação com massa de modelar;
- Animação com repetição dos movimentos em montagem (por exemplo: “Pas-de-Deux” de Norman McLaren);
- Animação de recortes;
- Animação de tela de alfinetes (processo criado por Alexander Alexeieff e Clare Porter);
- Desenho direto na película (por exemplo: “Colour Box” de Len Ley);
- Desenho animado (os mais famosos são os de Walt Disney);
- Desenho animado com filme ao vivo (exemplos: “Uma Cilada para Roger Rabbit” e “Marujos do Amor”);

O cinema de animação se baseia na persistência retínica ou retiniana, que é o tempo em que as imagens permanecem no fundo do olho, as imagens permanecem na retina durante um breve lapso de tempo, enquanto na mente se elabora a idéia que as reflete.

Ilusões óticas são decorrentes do fenômeno da persistência retiniana:
- A impressão de corrente contínua de imagens (que na realidade se sucedem de modo descontínuo);
- A mobilidade aparente de coisas realmente imóveis.

O processo de persistência retiniana se opera dentro da câmera pelo funcionamento do diafragma (que se abre para que seja feita a passagem de luz, para imprimir a película) e do obturador (controlador do tempo, da velocidade de abertura do diafragma). A exposição de 24 quadros por segundo reproduz o movimento real que o olho tem capacidade de perceber. Isso não quer dizer que sejam necessários 24 desenhos para se filmar 1 segundo de filme. Podem ser usados menos desenhos: 12 ou 8, trabalhando com um quociente de, respectivamente, 2 ou 3 fotogramas para cada pose, sem alterar a normalidade do movimento.


Os filmes que utilizam 24 desenhos por segundo são chamados full animation (animação cheia), um exemplo: “Branca de Neve”, de Walt Disney.

A trilha sonora, na maioria dos filmes ao vivo, se faz durante a fase final da edição. Num desenho animado, ela é, geralmente, gravada antes da execução do filme, para que seja feita a associação entre o ritmo visual da animação e o ritmo musical. A leitura do som pode, também, ser feita com o auxílio da bachita, que é uma ficha em que a pauta musical é descrita em segundos, onde o compasso musical é marcado.

Para se realizar um filme de animação é necessário trabalhar com:

Acessórios específicos: mesa de animação (com tampo de vidro fosco, iluminado por baixo e com pinos para prender as folhas), pincéis, guache, crayons porosos, canetas à base de água, nanquin, benzina, régua de metal, entre outros.);

Mapa de filmagem (onde estará descrito o número de fotogramas que cada desenho terá que ser fotografado);

Truca (uma mesa montada com uma câmera sobre ela, numa haste, com dispositivo para acionar a câmera regulada para a filmagem quadro-a-quadro);

02 abril 2009

Bedtime Story (anúncio de busca)

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anúncio de busca de filme:

Eduardo Moura
E-mail: lbreduardo@gmail.com


Busca o filme "Bedtime Story" com Marlon Brando e David Niven
(em português: Dois Farristas Irresistíveis)

Mensagem:
Está difícil. Até encontro o filme, mas sem legenda, o que me atrapalha muito. Será que você tem esse? Em caso positivo, estou no aguardo!”


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22 março 2009

Cinema e História

As relações entre cinema e história podem ser as seguintes:

A história do cinema:
trata-se da historiografia cinematográfica, uma disciplina com metodologia própria e um objeto de investigação, como outras histórias setoriais.

A história no cinema:
os filmes, como fontes de documentação histórica e meios de representação da história constituem um objeto de particular interesse para os historiadores que os consultam.

O cinema na história:
como os filmes podem assumir um papel importante na propaganda política, na difusão da ideologia, podendo influenciar as pessoas.
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Há filmes, como "O Descobrimento do Brasil" de Humberto Mauro, que se enquadram em mais de uma categoria. O épico conta história do Descobrimento do Brasil (história no cinema) e também faz parte da história do cinema brasileiro (história do cinema).
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18 março 2009

Star System

“A crítica cinematográfica, para não falar da
sociologia e da psicologia, ainda está longe de
entender os processos pelos quais um ator se
torna um ídolo e um ídolo se torna um ator.”
(David Kehr)


O ator foi, desde o final de 1910, o elemento com o qual mais fácil e diretamente se identificou o cinema. O desenvolvimento dos grandes estúdios proporciona o surgimento do star system, o sistema de “fabricação” de estrelas que encantam as platéias. Mary Pickford, a “noivinha da América”, Theda Bara, Tom Mix, Douglas Fairbanks e Rodolfo Valentino são alguns dos nomes mais expressivos.

Com êxito alcançado, os filmes passam dos 20 minutos iniciais a, pelo menos, 90 minutos de projeção. O ídolo é chamado a encarnar papéis fixos e repetir atuações que o tenham consagrado, como Rosita (de 1923), com Mary Pickford.

O cinema clássico hollywoodiano colocava o ator-ídolo em equilíbrio entre a narrativa fílmica e o mito cinematográfico. Por isso é tão freqüente que a personagem-ídolo assuma uma trajetória centrífuga em relação ao fechamento da narração.

Os Estados Unidos sentiram o problema de manter o público nas salas e garantir platéias internacionais heterogêneas. A solução, usada até hoje (e agora não somente nos Estados Unidos), foi basear a produção em gêneros e no star system.

14 março 2009

Georges Méliès


Georges Méliès nasceu na França e passou parte da sua juventude desenvolvendo números de mágica e truques de ilusionismo. Depois de assistir a primeira apresentação dos Lumière, decide-se pelo cinema, transformando-o de curiosidade em entretenimento. Realizava uma nova forma de espetáculo, porém ligada à tradição teatral, a câmera ficava sempre a uma distância convencional da cena representada, como num teatro um espectador se conserva sempre a mesma distância do palco.

Não foi Méliès que inventou a ficção, mas foi ele que inventou o cinema fantástico, antes dele um filme simplesmente recriava algo que poderia acontecer na vida real. Por isso é considerado o pai da arte no cinema.

Pioneiro na utilização de figurinos, atores, cenários e maquiadores, opõe-se ao estilo documentarista. Desenvolveu diversas técnicas: fusão, exposição múltipla, uso de maquetes e truques ópticos, sendo assim precursor dos efeitos especiais.


Realizou:

A Danação de Fausto (1898),

O Homem de Quatro Cabeças (1898),

Cinderela (1899),

Viagem a Lua (1902),

Viagens de Guliver (1902),

A Coroação de Eduardo VII (1902) – realizado antes da coroação,

Mil e Uma Noites (1905),

Vinte Mil Léguas Submarinas (1907),

Os Delírios do Barão Münchausen (1911) ,

A Conquista do Pólo (1912).


Hoje Méliès é considerado um dos inventores do cinema e da linguagem ilusionista, mas era criticado pelos especialistas que diziam que suas tramas eram mera desculpa para o uso de efeitos especiais. Em 1915, Méliès fechou seu estúdio e desistindo do cinema, pois não existia mercado suficiente para sustentar seus filmes caros, teatrais e baseados em trucagens mirabolantes.

11 março 2009

Leo McCarey


THOMAS LEO McCAREY
(1898 - 1969)

Leo McCarey foi um diretor americano consagrado por comédias de sucesso, trabalhou com a maioria dos grandes comediantes dos anos 20 e 30, como: Stan Laurel e Oliver Hardy (dupla O Gordo e O Magro), Harold Lloyd e Os Irmãos Max.

Recebeu o Oscar de melhor direção por "Cupido é Moleque Teimoso", em 1938.
McCarey era conhecido por três características marcantes de sua personalidade: o bom humor, a intensa formação católica e o anticomunismo declarado.


Filmografia:

1921 – “Society Secrets”.
1926 – “Be Your Age” e “Tell’em Nothing”.
1928 – “We Fall Down”, >> 9 filmes com o Gordo e o Magro <<.
1929 – “The Sophomore”, “Liberty Wrong Way” e “Red Hot Rhytm”.
1930 – “Wild Company” (Mocidade Louca), “Let’s Go Native” (Naufrágio Amoroso) e “Part-time Wife” (Esposa por Esporte).
1931 – “Indiscreet” (Indiscreta).
1932 – “The Kid from Spain” (Meu Boi Morreu).
1933 – “Duck Soup” (Diabo a Quatro) e “Six of a Kind” (Seis Aventureiros).
1934 – “Belle of the Nineties” (Uma Dama do Outro Mundo) e “Ruggles of Red” (Vamos à América).
1935 – “The Milky Way” (Haroldo Tapa Olho).
1936 – “Make Way for Tomorrow” (A Cruz dos Anos).
1937 – “The Awful Truth” (Cupido é Moleque Teimoso).
1938 – “Love Affair” (Duas Vidas).
1942 – “Once Upon a Honeymoon” (Era Uma Lua-de-Mel).
1943 – “Going My Way” (O Bom Pastor).
1945 – “The Bells of St. Mary’s” (Os Sinos de Santa Maria).
1948 – “Good Sam” (A Felicidade Bate à Porta).
1951 – “My Son John” (Não Desonres o Teu Sangue).
1957 – “An Affair to Remenber” (Tarde Demais para Esquecer).
1958 – “Rally Round the Flag Boys” (A delícia de um Dilema).
1961 – “Satan Never Sleeps” (Tentação Diabólica).

10 março 2009

Entrevistas

DANIEL CHUTORIANSCY

fala sobre o filme "Como Vai, Vai Bem?", produzido pelo Grupo Câmara de Cinema.

http://sofilmeantigo.blogspot.com/2009/03/daniel-chutorianscy-entrevista.html



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Próxima entrevista:

LUIZ ANTÔNIO PIMENTEL (jornalista) fala sobre cinema.

09 março 2009

Daniel Chutorianscy (entrevista)

entrevista:


DANIEL CHUTORIANSCY


Daniel Chutorianscy fala sobre "Como Vai, Vai Bem?", filme produzido pelo Grupo Câmara de Cinema, em 1968. Daniel dirigiu o episódio "A Santinha do Encantado" e se revezou nas funções de produtor, roteirista, assistente de câmera e "de-tudo-um-pouco" nos demais episódios.

Como Vai, Vai Bem? (ficha técnica)


ficha técnica:

"COMO VAI, VAI BEM?"


Ano de filmagem: 1968
Ano exibição: 1969
Duração: 75 min.
Argumentos e roteiros: trabalho de equipe do Grupo Câmara
Elenco:
Ana Maria Parente, Antônia Marzullo, Cláudio Macdowell, Dinorah Marzullo, Jurema Penna, Márcia Tânia, Maria Balbino, Regina Costa, Ruth Stessens, Vater Soares, Wanda Critiskaya, Creuza Carvalho, Eulina Rosa, Isabel Ribeiro, Maria Gladys e Maria Regina.
Participações Especiais:
Billy Davis, Hugo Carvana, Irmã Alvarez, Labanca, Yolanda Cardoso e Chacrinha.
Travestis:
Denise, Luana, Marie Chantal, Dória, Rildo e Bethânia.
O Coro dos meninos:
Pedrinho, Cabecinha, China, Renato e Assis.
Crianças:
Antônio Carlos e Regina Rosemblitz.
Os Mugstones interpretando de Carlos Imperial “Mamãe passou açúcar em mim”
Laboratórios Líder
Montagem de negativos: Paula Graciel

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Diretores:

1º episódio: “Uma Vez Flamengo”Valquíria Salvá
2º episódio:
“Mulher à Vista”Alberto Salvá
3º episódio: “10 Anos de Casados”Carlos Alberto Camuyrano
4º episódio: “A Santinha do Encantado”Daniel Chutorianscy
5º episódio: “O Apartamento”Alberto Salvá
6º episódio: “Os Canarinhos de N.S. da Dores”Paulo Veríssimo
7º episódio: “Hei de Vencer”Alberto Salvá
8º episódio: “O Grande Dia”Carlos Alberto Abreu

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Som
Hélio Barroso
Técnico de som
Celso Muniz
Ruídos de sala
Walter Goulart
Mixagem
Rivaton
Continuidade
Aldo de Sá Brito
Eletricista
Armínio Moraes
Assistente de elétrica
Amaury Alves
Fotos de Cena
Alcyr Cavalcanti e Jessel dos Santos
Caracterização
Paulo José
Produtos
Elisabeth Arden
Perucas Fiszpan
Assistentes de direção:
Alzira Cohen, Estella Bohadana e Sérgio Luz
Cenografia: Régis Monteiro
Títulos
Irmãos Capela
Seleção Musical
Joaquim Assis
Edição
Alberto Salvá
Assistentes de Edição
Alzira Cohen e Amauri Alves
Fotografia e Câmera
Alberto Salvá e Luiz Paulo Pretti
Assistentes de Fotografia e Câmera
Daniel Chutorianscy e Paulo Veríssimo
Produção Executiva
Carlos Alberto Abreu, Luiz Paulo Pretti e Valquíria Salvá
Produtores Associados
Roberto Pires e Paulo José

06 março 2009

O Cinematógrafo

Para captar e reproduzir a imagem do movimento, foram construídos vários aparelhos baseados no fenômeno da persistência retiniana (fração de segundo em que a imagem permanece na retina), descoberto pelo inglês Peter Mark Roger, em 1826. A fotografia, desenvolvida simultaneamente por Louis-Jaques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, e as pesquisas de captação e análise do movimento representaram um avanço decisivo na direção cinematográfica.

A partir do aperfeiçoamento de alguns aparelhos, os irmãos Auguste e Louis Lumière idealizaram o cinematógrafo, que, movido à manivela, utilizava negativos perfurados, substituindo a ação de várias máquinas fotográficas para registrar o movimento. O que tornou possível, também, a projeção de imagens para o público.
A apresentação pública do cinematógrafo marca oficialmente o início da história do cinema: em 28 de Dezembro de 1895, ocorre a primeira exibição pública das produções dos irmãos Lumière. A Saída dos Operários das Usinas Lumière, A Chegada do Trem a Estação, O Almoço do Bebê e O Mar são alguns dos filmes apresentados. As produções eram rudimentares, em geral documentários curtos sobre a vida cotidiana, com cerca de 2 minutos de projeção e filmados ao ar livre.

Mas não é apenas o sistema de projeção de fotografias animadas que qualifica o lançamento dos Lumière. O que caracteriza as sessões do Grand Café é o sentido do espetáculo, pela primeira vez realiza-se uma sessão pública e paga, aberta a interessados, e não convidados. A partir daí, o conceito de cinema passou a estar diretamente relacionado à platéia e bilheteria.

05 março 2009

O Nascimento de Uma Nação (filme)

O Nascimento de Uma Nação”, de 1915, dirigido por David W. Griffith, é considerado como o filme base da criação da indústria cinematográfica de Hollywood. O longa despertou o interesse da alta finança pela nova indústria. E foi a partir dele que as elites políticas e religiosas da América tomaram consciência do poder do cinema em suscitar emoções e formar opiniões.

O filme representa um enorme salto de qualidade técnica: introduzindo conceitos fundamentais como flashback e o plano americano; além de aperfeiçoar o close-up e a grande panorâmica; na área da edição, o filme deu um novo sentido ao uso de fade-in e fade-out, e aprimorou a montagem paralela.

Embora a maioria dessas técnicas já fossem conhecidas de muitos cineastas, Griffith foi o primeiro a usá-las de como forma de avançar a narrativa, dando-lhes sentido dramático.

04 março 2009

Avant-Garde Francesa

Movimento de renovação cinematográfica que se desenvolveu entre 1921 e 1931. Os filmes, abstratos e de crítica a sociedade, procuravam expressar sentimentos e idéias para além da dimensão narrativa do cinema clássico, através de sugestões criadas por artifícios técnicos de enquadramento, montagem e ritmo. As temáticas se baseavam em fatos comuns, mas livres de qualquer lógica, dentro de um contexto poético.

A luminosidade e a plasticidade da pintura impressionista inspira cineastas como Louis Delluc (A Mulher de Parte Alguma), Abel Gance (Napoleão), Jean Epstein (Coração Fiel), Marcel L’Herbier (A Desumana) e Germaine Dulac (A Festa Espanhola). O cinema experimental de Man Ray (O Retorno a Razão) e Rene Clair (Entreato) é influenciado pelo dadaísmo e pelo cubismo.
Um Cão Andaluz (foto acima), de 1928, de Luís Buñel, escrito em parceria com Salvador Dalí, é considerado o manifesto do cinema surrealista. Em 1930 Buñel produz A Idade do Ouro, outro marco do movimento. Os filmes não revelam preocupação com enredos ou histórias. As imagens expressam desejos não racionalizados e desprezo pela ordem burguesa.

03 março 2009

Expressionismo Alemão

Na década de 20, a recusa da representação objetiva da realidade disseminada nas artes plásticas influenciou os cineastas alemães. Devastada pela guerra, a Alemanha revelou ao mundo uma concepção cinematográfica sombria e pessimista. Os filmes refletiam esse clima por meio de cenários tortuosos e violentos contrastes de luz e sombra. A realidade deformava-se para poder expressar os conflitos interiores das personagens. O Gabinete do Dr. Caligari, de Robert Wiene, marca o aparecimento dessa escola, em 1919.

As experiências de Friedrick Murnau (Nosferatu), Georg Pabst (Lulu) e Fritz Lang (Metropolis) traduzem, em clima simbólico, as angustias e frustrações do país derrotado e em crise econômica e social.

Construtivismo Russo

Em 1908, depois de uma série de documentários, o fotógrafo Alexander Drankov produz o primeiro filme de ficção russo, "Stenka Razin"(foto). A partir de 1917, o cinema passa a ser encarado como um instrumento de difusão dos ideais revolucionários. Serguei Eisenstein (A Greve) e Vsevolod Pudovkin (A Mãe) retratam as principais etapas da revolução de 1917, renovando técnicas de angulação e movimentação de câmera, iluminação e montagem.

A realidade do país também é tema dos novos cineastas como Aleksandr Dovjenko, Eduard Tisse e Lev Kuleshov. Em 1921, o cineasta Dziga Vertov funda o grupo "Kinoglaz" (cinema-olho), que realiza documentários do cotidiano soviético, sem a presença de atores ou de estúdios, com filmagens ao ar livre e um cuidadoso trabalho de montagem. Sua obra, "A Sexta Parte do Mundo", de 1926, antecipa o cinema-verdade.

27 fevereiro 2009

No Tempo da Manivela (livro)

sugestão de leitura:
"NO TEMPO DA MANIVELA"
de Jurandyr Noronha

"No Tempo da Manivela" conta a saga dos pioneiros do cinema brasileiro, desde 1898 até 1930, situando-a no contexto da História e da política de nosso país.

Ilustrado com fotos, o livro foi lançado em 1987, no Rio de Janeiro, pelas editoras Brasil-América (EBAL), Kinart e Embrafilme, só deve ser encontrado para venda em sebos ou para leitura em bibliotecas.

Além de pesquisador de cinema, Jurandyr é diretor dos filmes: "Panorama do Cinema Brasileiro", "Cômicos e mais Cômicos" e "70 Anos de Brasil".

08 fevereiro 2009

Cliente Morto Não Paga (filme)

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Filme:
Cliente Morto Não Paga (EUA, 1982)

Duração: 89 minutos
Direção: Carl Reiner
Gênero: Comédia
Título Original: "Dead Men Don't Wear Plaid"

Elenco: Steve Martin, Carl Reiner, George Gaynes,
Rachel Ward, Reni Santoni, Frank McCarthy, Adrian
Ricard, Charlie Picerni, Gene Labell, George Sawaya.
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Escrito por George Gipe, Steve Martin e Carl Reiner, o filme "Cliente Morto Não Paga" não chega a ser o que eu chamo de "filme antigo" - pra mim um filme pra ser antigo tem que ter, no mínimo, uns 40 anos! Mas é uma divertida homenagem aos filmes noir (estilo que fez sucesso entre 1940 e 50), fazendo uma colagem com clássicos do gênero. Ele aproveita as cenas e seqüências famosas e insere o personagem de Steve Martin, o detetive particular Rigby Reardon, contratado por Juliet Forrest (Rachel Ward) para desvendar o misterioso assassinato de seu pai. Reiner filmou em preto-e-branco para que todas as cenas (dele e a dos clássicos) pudessem ser montadas e dessem realismo ao produto final. Martin, assim, contracena com Humphrey Bogart, Alan Ladd, Burt Lancaster, Barbara Stanwyck, entre outros astros.

Alguns filmes que aparecem:
-> "Suspeita", Alfred Hitchcock (1941)
-> "Capitulou Sorrindo", Stuart Heisler (1942)
-> "À Beira do Abismo", Howard Hawks (1946)
-> "Uma Vida por um Fio", Anatole Litvak (1948)
-> "Farrapo Humano", Billy Wilder (1945)
-> "Prisioneiro do Passado", Delmer Daves (1947)
-> "Interlúdio", Alfred Hitchcock (1946)
-> "À Beira do Abismo", Howard Hawks (1946)
-> "Lábios que Escravizam", Robert Z. Leonard (1949)
-> "Pacto de Sangue", Billy Wilder (1944)
-> "A Estrada Proibida", Mervyn LeRoy (1941)

O resultado positivo do filme deve ser creditado também ao fotógrafo Michael Chapman e ao montador Bud Molin. A edição, o roteiro, a criação dos cenários estão diretamente, moldados às cenas dos filmes homenageados.

29 janeiro 2009

O cinema de François Truffaut

mostra: O CINEMA DE FRANÇOIS TRUFFAUT

ESSA MOSTRA É IMPERDÍVEL!!!

No Rio de Janeiro
De 27 de Janeiro a 08 de Fevereiro de 2009


Veja a programação:

27-01 (terça)
16h30min – Atirem no Pianista
19h – Os Pivetes + Na Idade da Inocência

26-01 (quarta)
16h30min – O Garoto Selvagem
19h – Antoine & Colette + Beijos Proibidos

29-01 (quinta)
16h30min – A Noiva Estava de Preto
19h – Um Só Pecado

30-01 (sexta)
16h30min – O Homem Que Amava as Mulheres (118’)
19h – A Noite Americana

31-01 ( sábado)
16h30min – Na Idade da Inocência
19h – A História de Adèle H

01-02 (domingo)
16h30min – A Noiva Estava de Preto
19h – Atirem no Pianista

03-02 (terça)
16h30min – Domicílio Conjugal
19h – Beijos Proibidos

04-02 (quarta)
16h30min – O Quarto Verde
19h – A Sereia do Mississipi

05-02 (quinta)
16h30min – Duas Inglesas e o Amor
19h – Amor em Fuga

06-02 (sexta)
16h30min – O Último Metro
19h – A Mulher do Lado

07-02 (sábado)
16h30min – O Último Metro
19h – Beijos Proibidos

08-02 (domingo)
16h30min – Domicílio Conjugal
19h – De Repente, Num Domingo


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Ingressos: R$ 4,00 (inteira), R$ 2,00 (meia), R$ 10,00 (passaporte com 8 sessões)
Local: CAIXA CULTURAL
Rua Almirante Barroso, 25, Centro, Rio de Janeiro.
Tel: (21) 2544-4080
www.caixa.gov.br/caixacultural
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27 janeiro 2009

Só Filme Antigo!

Os filmes novos raramente me interessam. Não sou saudosista, mas simplesmente não tenho vontade de ir ao cinema.

Quase todos meus atores favoritos já morreram, meus diretores preferidos também. Por isso revejo os clássicos ou procuro um filme antigo que ainda não tenha visto.

Continuo sendo o cinéfilo que sempre fui, mas na minha casa, sentadinho no meu sofá, assistindo somente a filmes antigos!