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09 março 2009

Como Vai, Vai Bem? (ficha técnica)


ficha técnica:

"COMO VAI, VAI BEM?"


Ano de filmagem: 1968
Ano exibição: 1969
Duração: 75 min.
Argumentos e roteiros: trabalho de equipe do Grupo Câmara
Elenco:
Ana Maria Parente, Antônia Marzullo, Cláudio Macdowell, Dinorah Marzullo, Jurema Penna, Márcia Tânia, Maria Balbino, Regina Costa, Ruth Stessens, Vater Soares, Wanda Critiskaya, Creuza Carvalho, Eulina Rosa, Isabel Ribeiro, Maria Gladys e Maria Regina.
Participações Especiais:
Billy Davis, Hugo Carvana, Irmã Alvarez, Labanca, Yolanda Cardoso e Chacrinha.
Travestis:
Denise, Luana, Marie Chantal, Dória, Rildo e Bethânia.
O Coro dos meninos:
Pedrinho, Cabecinha, China, Renato e Assis.
Crianças:
Antônio Carlos e Regina Rosemblitz.
Os Mugstones interpretando de Carlos Imperial “Mamãe passou açúcar em mim”
Laboratórios Líder
Montagem de negativos: Paula Graciel

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Diretores:

1º episódio: “Uma Vez Flamengo”Valquíria Salvá
2º episódio:
“Mulher à Vista”Alberto Salvá
3º episódio: “10 Anos de Casados”Carlos Alberto Camuyrano
4º episódio: “A Santinha do Encantado”Daniel Chutorianscy
5º episódio: “O Apartamento”Alberto Salvá
6º episódio: “Os Canarinhos de N.S. da Dores”Paulo Veríssimo
7º episódio: “Hei de Vencer”Alberto Salvá
8º episódio: “O Grande Dia”Carlos Alberto Abreu

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Som
Hélio Barroso
Técnico de som
Celso Muniz
Ruídos de sala
Walter Goulart
Mixagem
Rivaton
Continuidade
Aldo de Sá Brito
Eletricista
Armínio Moraes
Assistente de elétrica
Amaury Alves
Fotos de Cena
Alcyr Cavalcanti e Jessel dos Santos
Caracterização
Paulo José
Produtos
Elisabeth Arden
Perucas Fiszpan
Assistentes de direção:
Alzira Cohen, Estella Bohadana e Sérgio Luz
Cenografia: Régis Monteiro
Títulos
Irmãos Capela
Seleção Musical
Joaquim Assis
Edição
Alberto Salvá
Assistentes de Edição
Alzira Cohen e Amauri Alves
Fotografia e Câmera
Alberto Salvá e Luiz Paulo Pretti
Assistentes de Fotografia e Câmera
Daniel Chutorianscy e Paulo Veríssimo
Produção Executiva
Carlos Alberto Abreu, Luiz Paulo Pretti e Valquíria Salvá
Produtores Associados
Roberto Pires e Paulo José

06 março 2009

O Cinematógrafo

Para captar e reproduzir a imagem do movimento, foram construídos vários aparelhos baseados no fenômeno da persistência retiniana (fração de segundo em que a imagem permanece na retina), descoberto pelo inglês Peter Mark Roger, em 1826. A fotografia, desenvolvida simultaneamente por Louis-Jaques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, e as pesquisas de captação e análise do movimento representaram um avanço decisivo na direção cinematográfica.

A partir do aperfeiçoamento de alguns aparelhos, os irmãos Auguste e Louis Lumière idealizaram o cinematógrafo, que, movido à manivela, utilizava negativos perfurados, substituindo a ação de várias máquinas fotográficas para registrar o movimento. O que tornou possível, também, a projeção de imagens para o público.
A apresentação pública do cinematógrafo marca oficialmente o início da história do cinema: em 28 de Dezembro de 1895, ocorre a primeira exibição pública das produções dos irmãos Lumière. A Saída dos Operários das Usinas Lumière, A Chegada do Trem a Estação, O Almoço do Bebê e O Mar são alguns dos filmes apresentados. As produções eram rudimentares, em geral documentários curtos sobre a vida cotidiana, com cerca de 2 minutos de projeção e filmados ao ar livre.

Mas não é apenas o sistema de projeção de fotografias animadas que qualifica o lançamento dos Lumière. O que caracteriza as sessões do Grand Café é o sentido do espetáculo, pela primeira vez realiza-se uma sessão pública e paga, aberta a interessados, e não convidados. A partir daí, o conceito de cinema passou a estar diretamente relacionado à platéia e bilheteria.

05 março 2009

O Nascimento de Uma Nação (filme)

O Nascimento de Uma Nação”, de 1915, dirigido por David W. Griffith, é considerado como o filme base da criação da indústria cinematográfica de Hollywood. O longa despertou o interesse da alta finança pela nova indústria. E foi a partir dele que as elites políticas e religiosas da América tomaram consciência do poder do cinema em suscitar emoções e formar opiniões.

O filme representa um enorme salto de qualidade técnica: introduzindo conceitos fundamentais como flashback e o plano americano; além de aperfeiçoar o close-up e a grande panorâmica; na área da edição, o filme deu um novo sentido ao uso de fade-in e fade-out, e aprimorou a montagem paralela.

Embora a maioria dessas técnicas já fossem conhecidas de muitos cineastas, Griffith foi o primeiro a usá-las de como forma de avançar a narrativa, dando-lhes sentido dramático.

04 março 2009

Avant-Garde Francesa

Movimento de renovação cinematográfica que se desenvolveu entre 1921 e 1931. Os filmes, abstratos e de crítica a sociedade, procuravam expressar sentimentos e idéias para além da dimensão narrativa do cinema clássico, através de sugestões criadas por artifícios técnicos de enquadramento, montagem e ritmo. As temáticas se baseavam em fatos comuns, mas livres de qualquer lógica, dentro de um contexto poético.

A luminosidade e a plasticidade da pintura impressionista inspira cineastas como Louis Delluc (A Mulher de Parte Alguma), Abel Gance (Napoleão), Jean Epstein (Coração Fiel), Marcel L’Herbier (A Desumana) e Germaine Dulac (A Festa Espanhola). O cinema experimental de Man Ray (O Retorno a Razão) e Rene Clair (Entreato) é influenciado pelo dadaísmo e pelo cubismo.
Um Cão Andaluz (foto acima), de 1928, de Luís Buñel, escrito em parceria com Salvador Dalí, é considerado o manifesto do cinema surrealista. Em 1930 Buñel produz A Idade do Ouro, outro marco do movimento. Os filmes não revelam preocupação com enredos ou histórias. As imagens expressam desejos não racionalizados e desprezo pela ordem burguesa.

03 março 2009

Expressionismo Alemão

Na década de 20, a recusa da representação objetiva da realidade disseminada nas artes plásticas influenciou os cineastas alemães. Devastada pela guerra, a Alemanha revelou ao mundo uma concepção cinematográfica sombria e pessimista. Os filmes refletiam esse clima por meio de cenários tortuosos e violentos contrastes de luz e sombra. A realidade deformava-se para poder expressar os conflitos interiores das personagens. O Gabinete do Dr. Caligari, de Robert Wiene, marca o aparecimento dessa escola, em 1919.

As experiências de Friedrick Murnau (Nosferatu), Georg Pabst (Lulu) e Fritz Lang (Metropolis) traduzem, em clima simbólico, as angustias e frustrações do país derrotado e em crise econômica e social.

Construtivismo Russo

Em 1908, depois de uma série de documentários, o fotógrafo Alexander Drankov produz o primeiro filme de ficção russo, "Stenka Razin"(foto). A partir de 1917, o cinema passa a ser encarado como um instrumento de difusão dos ideais revolucionários. Serguei Eisenstein (A Greve) e Vsevolod Pudovkin (A Mãe) retratam as principais etapas da revolução de 1917, renovando técnicas de angulação e movimentação de câmera, iluminação e montagem.

A realidade do país também é tema dos novos cineastas como Aleksandr Dovjenko, Eduard Tisse e Lev Kuleshov. Em 1921, o cineasta Dziga Vertov funda o grupo "Kinoglaz" (cinema-olho), que realiza documentários do cotidiano soviético, sem a presença de atores ou de estúdios, com filmagens ao ar livre e um cuidadoso trabalho de montagem. Sua obra, "A Sexta Parte do Mundo", de 1926, antecipa o cinema-verdade.

27 fevereiro 2009

No Tempo da Manivela (livro)

sugestão de leitura:
"NO TEMPO DA MANIVELA"
de Jurandyr Noronha

"No Tempo da Manivela" conta a saga dos pioneiros do cinema brasileiro, desde 1898 até 1930, situando-a no contexto da História e da política de nosso país.

Ilustrado com fotos, o livro foi lançado em 1987, no Rio de Janeiro, pelas editoras Brasil-América (EBAL), Kinart e Embrafilme, só deve ser encontrado para venda em sebos ou para leitura em bibliotecas.

Além de pesquisador de cinema, Jurandyr é diretor dos filmes: "Panorama do Cinema Brasileiro", "Cômicos e mais Cômicos" e "70 Anos de Brasil".

08 fevereiro 2009

Cliente Morto Não Paga (filme)

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Filme:
Cliente Morto Não Paga (EUA, 1982)

Duração: 89 minutos
Direção: Carl Reiner
Gênero: Comédia
Título Original: "Dead Men Don't Wear Plaid"

Elenco: Steve Martin, Carl Reiner, George Gaynes,
Rachel Ward, Reni Santoni, Frank McCarthy, Adrian
Ricard, Charlie Picerni, Gene Labell, George Sawaya.
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Escrito por George Gipe, Steve Martin e Carl Reiner, o filme "Cliente Morto Não Paga" não chega a ser o que eu chamo de "filme antigo" - pra mim um filme pra ser antigo tem que ter, no mínimo, uns 40 anos! Mas é uma divertida homenagem aos filmes noir (estilo que fez sucesso entre 1940 e 50), fazendo uma colagem com clássicos do gênero. Ele aproveita as cenas e seqüências famosas e insere o personagem de Steve Martin, o detetive particular Rigby Reardon, contratado por Juliet Forrest (Rachel Ward) para desvendar o misterioso assassinato de seu pai. Reiner filmou em preto-e-branco para que todas as cenas (dele e a dos clássicos) pudessem ser montadas e dessem realismo ao produto final. Martin, assim, contracena com Humphrey Bogart, Alan Ladd, Burt Lancaster, Barbara Stanwyck, entre outros astros.

Alguns filmes que aparecem:
-> "Suspeita", Alfred Hitchcock (1941)
-> "Capitulou Sorrindo", Stuart Heisler (1942)
-> "À Beira do Abismo", Howard Hawks (1946)
-> "Uma Vida por um Fio", Anatole Litvak (1948)
-> "Farrapo Humano", Billy Wilder (1945)
-> "Prisioneiro do Passado", Delmer Daves (1947)
-> "Interlúdio", Alfred Hitchcock (1946)
-> "À Beira do Abismo", Howard Hawks (1946)
-> "Lábios que Escravizam", Robert Z. Leonard (1949)
-> "Pacto de Sangue", Billy Wilder (1944)
-> "A Estrada Proibida", Mervyn LeRoy (1941)

O resultado positivo do filme deve ser creditado também ao fotógrafo Michael Chapman e ao montador Bud Molin. A edição, o roteiro, a criação dos cenários estão diretamente, moldados às cenas dos filmes homenageados.