Movimento de renovação cinematográfica que se desenvolveu entre 1921 e 1931. Os filmes, abstratos e de crítica a sociedade, procuravam expressar sentimentos e idéias para além da dimensão narrativa do cinema clássico, através de sugestões criadas por artifícios técnicos de enquadramento, montagem e ritmo. As temáticas se baseavam em fatos comuns, mas livres de qualquer lógica, dentro de um contexto poético.
A luminosidade e a plasticidade da pintura impressionista inspira cineastas como Louis Delluc (A Mulher de Parte Alguma), Abel Gance (Napoleão), Jean Epstein (Coração Fiel), Marcel L’Herbier (A Desumana) e Germaine Dulac (A Festa Espanhola). O cinema experimental de Man Ray (O Retorno a Razão) e Rene Clair (Entreato) é influenciado pelo dadaísmo e pelo cubismo.
A luminosidade e a plasticidade da pintura impressionista inspira cineastas como Louis Delluc (A Mulher de Parte Alguma), Abel Gance (Napoleão), Jean Epstein (Coração Fiel), Marcel L’Herbier (A Desumana) e Germaine Dulac (A Festa Espanhola). O cinema experimental de Man Ray (O Retorno a Razão) e Rene Clair (Entreato) é influenciado pelo dadaísmo e pelo cubismo.
Um Cão Andaluz (foto acima), de 1928, de Luís Buñel, escrito em parceria com Salvador Dalí, é considerado o manifesto do cinema surrealista. Em 1930 Buñel produz A Idade do Ouro, outro marco do movimento. Os filmes não revelam preocupação com enredos ou histórias. As imagens expressam desejos não racionalizados e desprezo pela ordem burguesa.
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