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03 janeiro 2020

Kirk Douglas completa 103 anos



Nascido em 09 de Dezembro de 1916, Kirk Douglas completou 103 anos.


Michael Douglas postou duas fotos em sua conta no Instagram para comemorar o aniversário do pai.
"Feliz aniversário Pai! Você é uma lenda viva e toda a sua família lhe envia todo o amor de seus corações!"

"9-12-2019 que dia ótimo! Obrigado ao HFPA pela indicação @GoldenGlobes e por deixar meu pai orgulhoso em seu aniversário de 103 anos!" Nesse mesmo dia, Michael foi indicado ao Globo de Ouro de melhor ator de comédia em série de TV, pelo papel em 'O Método Kominsky' da Netflix



Kirk Douglas - filmografia:

2008  Empire State Building Murders

2008  Mel Blanc: The Man of a Thousand Voices (documentário)

2004

 Illusion

2003 

 Acontece nas Melhores Famílias

1995

 Os Simpsons - Temporada 7 (Episódio 18)

1994

 Os Puxa-Sacos

1991

 Oscar - Minha Filha Quer Casar

1991

 Tales from the Crypt - Temporada 3 (Episódio 14)

1986

 Os Últimos Durões

1985

 Amos

1980

 Nimitz - De Volta ao Inferno

1979

 Cactus Jack, o Vilão

1979

 Saturno 3

1979

 Terapia de Doidos

1978

 A Fúria

1977

 Exterminação 2000

1975

 Ambição Acima Da Lei

1974

 Assassino na Cidade

1969

 Movidos Pelo Ódio

1967

 Desbravando o Oeste

1967

 Gigantes em Luta

1966

 Paris Está em Chamas?

1966

 À Sombra de um Gigante

1965

 A Primeira Vitória

1964

 Sete Dias De Maio

1963

 A Lista de Adrian Messenger

1963

 Sede de Vingança

1962

 Sua Última Façanha

1962

 Two Weeks in Another Town

1961

 Cidade Sem Compaixão

1961

 O Último Pôr-do-sol

1960

 O Nono Mandamento

1960

 Spartacus

1959

 Duelo de Titãs

1959

 O Discípulo do Diabo

1958

 The Vikings

1957

 Glória Feita de Sangue

1957

 Sem Lei e Sem Alma

1956

 Sede de Viver

1955

 A Um Passo Da Morte

1954

 20000 Léguas Submarinas

1954

 Mais Forte que a Morte

1954

 Ulysses

1953

 A História De Três Amores

1953

 Assim Estava Escrito

1952

 O Rio da Aventura

1951

 A Montanha dos Sete Abutres

1951

 Chaga de Fogo

1950

 Algemas de Cristal

1950

 Êxito Fugaz

1949

 O Invencível

1949

 Quem É o Infiel?

1948

 Estranha Fascinação

1947

 Conflito de Paixões

1947

 Fuga do Passado

1946

 O Tempo Não Apaga


17 junho 2019

Rastros de Ódio (1956)

Ah! John Wayne, meu companheiro mais constante nas saudosas cavalgadas de minha imaginação..! Quantos filmes eu vivi, a cavalo, ao seu lado, quando ele enfrentava pistoleiros ligeiros no gatilho - por sorte, nunca mais rápido do que ele - fui bombeiro apagador de incêndio  junto dele, lutei na guerra da Coréia, das Filipinas, do Japão e até contra os alemães... só não gostava muito dos filmes de amor, porque ele ficava muito metido, e nem me dava importância.

Mas sempre nos saímos bem, e eu adorava viver os filmes em sua companhia... Mas pra dizer a verdade, num deles, RASTROS DE ÓDIO- "The Searchers", de 1956 (John Ford), eu detestei... ETHAN EDWARDS era seu nome no filme, estava ranzinza, rancoroso e com muito ódio em seu coração!

Bem que MARTIN PAWLEY (Jeffrey Hunter), outro companheiro dele na viagem que fazíamos me aconselhou que não ficasse muito próximo dele, que andava muito zangado, buscando vingança contra um chefe índio, "Scar"(Henry Brandon) que atacou o rancho de sua família, matando seu irmão e cunhada, e levando prisioneira a sua sobrinha, a pequena DEBBIE EDWARDS (Nathalie Wood), também  muito criança ainda, na vida real...

O pior, vocês não sabem, é  que quando me juntei a eles na cavalgada, essa perseguição já durava uns cinco anos, e eu cheguei no exato momento em que eles finalmente descobriram a aldeia do perverso Scar e por conseguinte, o paradeiro de sua sobrinha, agora mais velha, mas uma mocinha ainda, só que já vivendo como escrava e mulher de seu raptor... e mais perplexo fiquei ao constatar um sentimento enorme de racismo do Ethan, não só contra os índios, como também contra quem quer que fosse, que tenha vivido em companhia deles, principalmente sendo sua mulher; E para "aquele" John Wayne a menina agora também era índia, tinha cheiro de índio, e como tal, tinha que... morrer! Retive por instantes meu cavalo e sem saber o que fazer, ou mesmo o que sentia, eu chorei...


E só sai do meu torpor,  banhado de lágrimas, engasgado de soluços,  chamado à  cruel realidade do que realmente acontecia, alertado que fui pelos apelos desesperados de MARTIN:
- NÃO ETHAN, NÃO!
-  ELA  NÃO!
- É DEBBIE, SUA SOBRINHA, VOCÊ NÃO PODE MATÁ-LA TAMBÉM..!

Se a vida de um "mocinho" do velho-oeste era muito difícil, a de um herói, muito mais - tomar a decisão certa, no momento exato, fazendo a justiça triunfar - e John Wayne/ETHAN mais uma vez foi o herói que eu adorava: segurando a menina pela cintura, elevou-a acima de sua cabeça, e sorrindo ternamente aconchegou-a num abraço  duradouro.
E assim nossa história terminou, pois o filme acabou, mas o meu aprendizado sobre cinema começou: a criança que detestou seu herói, passou a adorá-lo como seu ator preferido, a ponto de  julgá-lo merecedor de um Oscar por aquela interpretação de malvado vingador...


Mas seu prêmio de melhor ator estava por vir, anos mais tarde, no filme BRAVURA INDÔMITA - "TRUE GRIT", de 1969 e dirigido por HENRY HATHAWAY, no papel de outro ranzinza e também beberrão - o inesquecível "ROOSTER COGBURN".

Só que deste personagem eu gostei desde a primeira cena.
O ruim é que têm muitas cobras cascavéis, e eu quase caí num poço!
Mas essa é outra história, de outras cavalgadas e, por certo, de outra resenha...
Até  lá!





18 maio 2019

trailer oficial "Stan & Ollie"

    Preciso confessar que, apesar de ser cinéfilo, são poucos os filmes que atualmente tenho vontade de assistir no cinema. Raramente levanto do conforto do meu sofá ou da minha cama para assistir a um lançamento no cinema. Além do mais existem várias opções no cabo e no streaming, que aliados à minha preguiça, me fazem ficar em casa. 

     Mas taí um filme que me fará deixar a preguiça de lado: "STAN & OLLIE" (título original, ainda sem título em português), que vai contar a biografia da dupla "O Gordo e o Magro".



Direção: Jon S. Baird
Roteiro: Jeff Pope
Elenco: Steve Coogan, John C. Reilly, Nina Arianda, Shirley Henderson

08 maio 2019

MARCELINO PÃO E VINHO (1955)


Frase feita "HOJE OS TEMPOS SÃO OUTROS". E os filmes também. Que antigamente o cinema era ingênuo, coisa e tal, e que hoje é mais sério, com mais recursos computadorizados etc. 
Obviemice - mistura de óbvio com mesmice - pensamento muito usado por quem gosta de frases ou conceitos prontos (pelo menos esta palavra estranha ai de cima não  é "pronta", pois acabei de inventar) que usam para rotular um conceito qualquer...

Vejamos, por exemple o filme MARCELINO PÃO E VINHO ("MARCELINO, PAN Y VINO") de 1955, dirigido Ladislao Vadja: a história de um menininho órfão abandonado às portas de um convento, que passou a ser criado pelos jesuítas locais. O menino, arteiro, brincalhão, levava à loucura os seus tutores de batina. Vivia uma vida solitária de crianças de sua idade e por isso, talvez, tornou-se muito sonhador e imaginativo; sonhava com sua mãe, que não conheceu, e com Jesus (aqui por certo influência de tantas missas que um interno de convento acaba por assistir)

Daí que começou a contar que conversava com Jesus... jurava até, que era verdade, no que era constantemente censurado pelos jesuítas,  que não acreditavam nas histórias do menino - como podia ele conversar com Jesus Cristo?


Uma história simples, infantil, uma mentira? Aqui o roteiro, bem feito, com apurada direção deixa de ser ingênuo e se   aprofunda num mar de dúvidas entre a mentira da criança ou a falta de crença dos jesuítas; cumpre notar que foi um filme feito para crianças, mas que levou às lágrimas milhares e milhares de adultos. Hoje mesmo, ao rever pela enésima vez o filme, para fazer esta resenha, novamente eu chorei, e olha que estou com 70 anos, não me considero enfermo nem gagá, e que assisto, em média, 22 filmes por semana, qualquer gênero, ano, ator, de Chaplin a Bergman, o mais eclético possível. Tamanho foi o sucesso do filme que até álbum de figurinha teve e eu próprio, que tenho até  hoje, há precisos 65 anos, bem preservado (tal como eu!)

Mas, voltando à história querem saber se realmente o Marcelino conversava com Cristo, diria, antes, que  a ingenuidade, quando aplicada a uma pessoa, geralmente é temperada de conceito um tanto ou quanto depreciativo, mas não  reparam por exemplo, nos tantos canais religiosos existentes hoje em dia, cheios de pregações e depoimentos vários de pessoas que "viram  ou falaram com Deus, Cristo e outros Santos".

Enfim, o que quero dizer é que a INGENUIDADE não é conceito nem predicado, mas, mais que tudo considero eu, um SENTIMENTO, que está presente, até hoje, nas pessoas, e tal como a CRENÇA, ela é  maior ou menor em cada um, podendo existir uma criança perversa ou um adulto sentimental (ingênuo/não pejorativo). Tal e qual um filme antigo como o "MARCELINO...", onde o sentimento existe a ingenuidade habita e a crença faz morada.

Para mim, o filme é  ingênuo sim, cheio de crença também, e por isso mesmo inteiramente atual e moderno, aliás, como somos todos nós, os sentimentais. Ah! sobre o filme, se o menino encontra a mãe, se realmente falava com Jesus acho melhor assistirem ao filme. Aí vamos ver se você é  sentimental, ingênuo ou datado? E até aonde vai sua crença!

27 fevereiro 2013

Audrey Hepburn revive em comercial

A atriz Audrey Hepburn, que morreu em 1993, é a protagonista do novo comercial da marca de chocolates Galaxy.

Para reviver a atriz não foram usadas imagens dos filmes feitos por ela, mas um minucioso trabalho de computação gráfica. 

Confira o resultado:



16 setembro 2012

Stella Maris

UM CLÁSSICO DO CINEMA COM 
MARY PICKFORD

  

Título Original: “STELLA MARIS”
Ano: 1918
Direção: MARSHALL LEILAN
Duração: 85 min
PB/LEG
DRAMA



 




O Submarino Fantasma























Título original: “MYSTERY SUBMARINE” 
Ano: 1950
Direção: DOUGLAS SIRK
Duração: 83 min
PB / LEG 
GUERRA

Elenco: Macdonald Carey, Marta Toren, Robert Douglas, Carl Esmond, Ludwig Donath


A Rosa Tatuada


















Título original: “ROSE TATOO”
Ano: 1955
Direção: Daniel Mann
117 min    
PB / LEG  /  DRAMA 


ANNA MAGNANI  e BURT LANCASTER