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06 abril 2009

Cinema de Animação

Cinema de animação pode ser definido como o cinema que é realizado pela filmagem pelo método quadro-a-quadro. É uma realidade virtual, que só vai existir na imaginação. Pois o movimento é aparente, somente vai existir durante a projeção, já que os objetos/desenhos/pessoas estão inertes.

Muitas pessoas confundem o cinema de animação com desenho animado. Desenho animado é apenas uma das modalidades do cinema de animação, mas sem dúvida é a mais popular.


Modalidades:

- Animação em 3D (que é realizado em computador);
- Animação de bonecos ou marionetes (tem Jiri Irnka e Georg Pal como principais representantes);
- Animação de pessoas (um exemplo famoso e premiado: “Os Vizinhos” de Norman McLaren);
- Animação de objetos (muito usado em anúncios publicitários, por exemplo no comercial da Geléia de Mocotó Imbasa, onde colheres são animadas);
- Animação com massa de modelar;
- Animação com repetição dos movimentos em montagem (por exemplo: “Pas-de-Deux” de Norman McLaren);
- Animação de recortes;
- Animação de tela de alfinetes (processo criado por Alexander Alexeieff e Clare Porter);
- Desenho direto na película (por exemplo: “Colour Box” de Len Ley);
- Desenho animado (os mais famosos são os de Walt Disney);
- Desenho animado com filme ao vivo (exemplos: “Uma Cilada para Roger Rabbit” e “Marujos do Amor”);

O cinema de animação se baseia na persistência retínica ou retiniana, que é o tempo em que as imagens permanecem no fundo do olho, as imagens permanecem na retina durante um breve lapso de tempo, enquanto na mente se elabora a idéia que as reflete.

Ilusões óticas são decorrentes do fenômeno da persistência retiniana:
- A impressão de corrente contínua de imagens (que na realidade se sucedem de modo descontínuo);
- A mobilidade aparente de coisas realmente imóveis.

O processo de persistência retiniana se opera dentro da câmera pelo funcionamento do diafragma (que se abre para que seja feita a passagem de luz, para imprimir a película) e do obturador (controlador do tempo, da velocidade de abertura do diafragma). A exposição de 24 quadros por segundo reproduz o movimento real que o olho tem capacidade de perceber. Isso não quer dizer que sejam necessários 24 desenhos para se filmar 1 segundo de filme. Podem ser usados menos desenhos: 12 ou 8, trabalhando com um quociente de, respectivamente, 2 ou 3 fotogramas para cada pose, sem alterar a normalidade do movimento.


Os filmes que utilizam 24 desenhos por segundo são chamados full animation (animação cheia), um exemplo: “Branca de Neve”, de Walt Disney.

A trilha sonora, na maioria dos filmes ao vivo, se faz durante a fase final da edição. Num desenho animado, ela é, geralmente, gravada antes da execução do filme, para que seja feita a associação entre o ritmo visual da animação e o ritmo musical. A leitura do som pode, também, ser feita com o auxílio da bachita, que é uma ficha em que a pauta musical é descrita em segundos, onde o compasso musical é marcado.

Para se realizar um filme de animação é necessário trabalhar com:

Acessórios específicos: mesa de animação (com tampo de vidro fosco, iluminado por baixo e com pinos para prender as folhas), pincéis, guache, crayons porosos, canetas à base de água, nanquin, benzina, régua de metal, entre outros.);

Mapa de filmagem (onde estará descrito o número de fotogramas que cada desenho terá que ser fotografado);

Truca (uma mesa montada com uma câmera sobre ela, numa haste, com dispositivo para acionar a câmera regulada para a filmagem quadro-a-quadro);

02 abril 2009

Bedtime Story (anúncio de busca)

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anúncio de busca de filme:

Eduardo Moura
E-mail: lbreduardo@gmail.com


Busca o filme "Bedtime Story" com Marlon Brando e David Niven
(em português: Dois Farristas Irresistíveis)

Mensagem:
Está difícil. Até encontro o filme, mas sem legenda, o que me atrapalha muito. Será que você tem esse? Em caso positivo, estou no aguardo!”


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ATENÇÃO: Divulgamos gratuitamente anúncios de troca-compra-venda de filmes antigos. Não cobramos comissões, nem fazemos mediações entre as trocas-compras-vendas que possam surgir dos anúncios divulgados. As trocas-compras-vendas são realizadas entre as partes interessadas. O site e o blog não são responsáveis pela realização da troca-compra-venda, nem pela qualidade do objeto a ser trocado-compra-vendido.

22 março 2009

Cinema e História

As relações entre cinema e história podem ser as seguintes:

A história do cinema:
trata-se da historiografia cinematográfica, uma disciplina com metodologia própria e um objeto de investigação, como outras histórias setoriais.

A história no cinema:
os filmes, como fontes de documentação histórica e meios de representação da história constituem um objeto de particular interesse para os historiadores que os consultam.

O cinema na história:
como os filmes podem assumir um papel importante na propaganda política, na difusão da ideologia, podendo influenciar as pessoas.
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Há filmes, como "O Descobrimento do Brasil" de Humberto Mauro, que se enquadram em mais de uma categoria. O épico conta história do Descobrimento do Brasil (história no cinema) e também faz parte da história do cinema brasileiro (história do cinema).
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18 março 2009

Star System

“A crítica cinematográfica, para não falar da
sociologia e da psicologia, ainda está longe de
entender os processos pelos quais um ator se
torna um ídolo e um ídolo se torna um ator.”
(David Kehr)


O ator foi, desde o final de 1910, o elemento com o qual mais fácil e diretamente se identificou o cinema. O desenvolvimento dos grandes estúdios proporciona o surgimento do star system, o sistema de “fabricação” de estrelas que encantam as platéias. Mary Pickford, a “noivinha da América”, Theda Bara, Tom Mix, Douglas Fairbanks e Rodolfo Valentino são alguns dos nomes mais expressivos.

Com êxito alcançado, os filmes passam dos 20 minutos iniciais a, pelo menos, 90 minutos de projeção. O ídolo é chamado a encarnar papéis fixos e repetir atuações que o tenham consagrado, como Rosita (de 1923), com Mary Pickford.

O cinema clássico hollywoodiano colocava o ator-ídolo em equilíbrio entre a narrativa fílmica e o mito cinematográfico. Por isso é tão freqüente que a personagem-ídolo assuma uma trajetória centrífuga em relação ao fechamento da narração.

Os Estados Unidos sentiram o problema de manter o público nas salas e garantir platéias internacionais heterogêneas. A solução, usada até hoje (e agora não somente nos Estados Unidos), foi basear a produção em gêneros e no star system.

14 março 2009

Georges Méliès


Georges Méliès nasceu na França e passou parte da sua juventude desenvolvendo números de mágica e truques de ilusionismo. Depois de assistir a primeira apresentação dos Lumière, decide-se pelo cinema, transformando-o de curiosidade em entretenimento. Realizava uma nova forma de espetáculo, porém ligada à tradição teatral, a câmera ficava sempre a uma distância convencional da cena representada, como num teatro um espectador se conserva sempre a mesma distância do palco.

Não foi Méliès que inventou a ficção, mas foi ele que inventou o cinema fantástico, antes dele um filme simplesmente recriava algo que poderia acontecer na vida real. Por isso é considerado o pai da arte no cinema.

Pioneiro na utilização de figurinos, atores, cenários e maquiadores, opõe-se ao estilo documentarista. Desenvolveu diversas técnicas: fusão, exposição múltipla, uso de maquetes e truques ópticos, sendo assim precursor dos efeitos especiais.


Realizou:

A Danação de Fausto (1898),

O Homem de Quatro Cabeças (1898),

Cinderela (1899),

Viagem a Lua (1902),

Viagens de Guliver (1902),

A Coroação de Eduardo VII (1902) – realizado antes da coroação,

Mil e Uma Noites (1905),

Vinte Mil Léguas Submarinas (1907),

Os Delírios do Barão Münchausen (1911) ,

A Conquista do Pólo (1912).


Hoje Méliès é considerado um dos inventores do cinema e da linguagem ilusionista, mas era criticado pelos especialistas que diziam que suas tramas eram mera desculpa para o uso de efeitos especiais. Em 1915, Méliès fechou seu estúdio e desistindo do cinema, pois não existia mercado suficiente para sustentar seus filmes caros, teatrais e baseados em trucagens mirabolantes.

11 março 2009

Leo McCarey


THOMAS LEO McCAREY
(1898 - 1969)

Leo McCarey foi um diretor americano consagrado por comédias de sucesso, trabalhou com a maioria dos grandes comediantes dos anos 20 e 30, como: Stan Laurel e Oliver Hardy (dupla O Gordo e O Magro), Harold Lloyd e Os Irmãos Max.

Recebeu o Oscar de melhor direção por "Cupido é Moleque Teimoso", em 1938.
McCarey era conhecido por três características marcantes de sua personalidade: o bom humor, a intensa formação católica e o anticomunismo declarado.


Filmografia:

1921 – “Society Secrets”.
1926 – “Be Your Age” e “Tell’em Nothing”.
1928 – “We Fall Down”, >> 9 filmes com o Gordo e o Magro <<.
1929 – “The Sophomore”, “Liberty Wrong Way” e “Red Hot Rhytm”.
1930 – “Wild Company” (Mocidade Louca), “Let’s Go Native” (Naufrágio Amoroso) e “Part-time Wife” (Esposa por Esporte).
1931 – “Indiscreet” (Indiscreta).
1932 – “The Kid from Spain” (Meu Boi Morreu).
1933 – “Duck Soup” (Diabo a Quatro) e “Six of a Kind” (Seis Aventureiros).
1934 – “Belle of the Nineties” (Uma Dama do Outro Mundo) e “Ruggles of Red” (Vamos à América).
1935 – “The Milky Way” (Haroldo Tapa Olho).
1936 – “Make Way for Tomorrow” (A Cruz dos Anos).
1937 – “The Awful Truth” (Cupido é Moleque Teimoso).
1938 – “Love Affair” (Duas Vidas).
1942 – “Once Upon a Honeymoon” (Era Uma Lua-de-Mel).
1943 – “Going My Way” (O Bom Pastor).
1945 – “The Bells of St. Mary’s” (Os Sinos de Santa Maria).
1948 – “Good Sam” (A Felicidade Bate à Porta).
1951 – “My Son John” (Não Desonres o Teu Sangue).
1957 – “An Affair to Remenber” (Tarde Demais para Esquecer).
1958 – “Rally Round the Flag Boys” (A delícia de um Dilema).
1961 – “Satan Never Sleeps” (Tentação Diabólica).

10 março 2009

Entrevistas

DANIEL CHUTORIANSCY

fala sobre o filme "Como Vai, Vai Bem?", produzido pelo Grupo Câmara de Cinema.

http://sofilmeantigo.blogspot.com/2009/03/daniel-chutorianscy-entrevista.html



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Próxima entrevista:

LUIZ ANTÔNIO PIMENTEL (jornalista) fala sobre cinema.

09 março 2009

Daniel Chutorianscy (entrevista)

entrevista:


DANIEL CHUTORIANSCY


Daniel Chutorianscy fala sobre "Como Vai, Vai Bem?", filme produzido pelo Grupo Câmara de Cinema, em 1968. Daniel dirigiu o episódio "A Santinha do Encantado" e se revezou nas funções de produtor, roteirista, assistente de câmera e "de-tudo-um-pouco" nos demais episódios.