“A crítica cinematográfica, para não falar da
sociologia e da psicologia, ainda está longe de
entender os processos pelos quais um ator se
torna um ídolo e um ídolo se torna um ator.”
(David Kehr)
entender os processos pelos quais um ator se
torna um ídolo e um ídolo se torna um ator.”
(David Kehr)
O ator foi, desde o final de 1910, o elemento com o qual mais fácil e diretamente se identificou o cinema. O desenvolvimento dos grandes estúdios proporciona o surgimento do star system, o sistema de “fabricação” de estrelas que encantam as platéias. Mary Pickford, a “noivinha da América”, Theda Bara, Tom Mix, Douglas Fairbanks e Rodolfo Valentino são alguns dos nomes mais expressivos.
Com êxito alcançado, os filmes passam dos 20 minutos iniciais a, pelo menos, 90 minutos de projeção. O ídolo é chamado a encarnar papéis fixos e repetir atuações que o tenham consagrado, como Rosita (de 1923), com Mary Pickford.
O cinema clássico hollywoodiano colocava o ator-ídolo em equilíbrio entre a narrativa fílmica e o mito cinematográfico. Por isso é tão freqüente que a personagem-ídolo assuma uma trajetória centrífuga em relação ao fechamento da narração.
Os Estados Unidos sentiram o problema de manter o público nas salas e garantir platéias internacionais heterogêneas. A solução, usada até hoje (e agora não somente nos Estados Unidos), foi basear a produção em gêneros e no star system.
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